31 janeiro 2017

Dez-Jan

Como é a primeira vez que leio dez livros em um mês (escolhi vários pequenininhos para bater essa meta), resolvi fazer uma postagem especial para exibir o triunfo!

A ideia é dizer o título e o que gostei ou não no livro. Sem sinopses, sem spoilers, mas também sem garantias de que não vou deixar algo do tipo escapar:

Submissão (Michel Houellebecq)
Quando os extremos mudam de roupagem, podem ser facilmente assimilados. Por isso, se você quiser fazer uma revolução, não venha com o pé na porta.

Asco (Horacio Castellanos Moya)
São 90 páginas de reclamação ininterrupta, sem parágrafos. Um desabafo mal humorado e honesto que fez o autor ser odiado por seus conterrâneos.

A máquina de Joseph Walser (Gonçalo M. Tavares)
O personagem principal é fabuloso, mesmo sem ter feito absolutamente nada de importante a vida toda. Algumas imagens do livro ficarão na cabeça por muito tempo.


Ponto Ômega (Don DeLillo)
Livro meio chatinho, nada acontece porque não era para acontecer mesmo, mas sei lá. Não pretendo ler outras coisas desse autor tão cedo, apesar dele ser um dos caras sempre presente nas listas do Nobel.

A varanda do frangipani (Mia Couto)
Mia Couto sempre me encanta com sua escrita poética e mágica. Neste livro, surpreendeu também com uma galeria de réus confessos, algo que jamais esperaria.

Aventuras heróicas e outros incidentes (Benjamin Adiron Ribeiro)
Livro que narra histórias da infância do avô da minha esposa. Adorei a ironia e as situações inusitadas. Ri de verdade!

Curso Vida Nova de Teologia Básica | Introdução a Bíblia (R. Laird Harris)
Primeiro leitura recomendada pelo seminário. Muito bom para conhecer um pouco da história da Bíblia e como ela chegou até nós.

Formas de voltar para casa (Alejandro Zambra)
Boa surpresa. Livro delicado e belo. Usa um pouco de metalinguagem, recurso que eu gosto bastante. Pretendo ler mais coisas do autor.

Jerusalém (Gonçalo M. Tavares)
Mais um do Gonçalo, atualmente, um dos meus autores favoritos. Conta pouco e aos poucos, te prendendo por toda a narrativa.

A Bela e a Fera (Clarisse Lispector)
Nas histórias de Clarisse há sempre um desconforto, um desespero latente, uma vontade de se encontrar e, por tanto, uma proximidade intima com a vida.

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