Dois anos de terapia
E me despeço do seu nome
(Mas o que pode a ciência contra a natureza, ou a natureza contra si própria, em dias como hoje?)
A superfície de sua presença
Gruda em meu rosto
Sujeira que esfrego
E sai com a mão
Para voltar minutos depois
Não ouço vozes
Não recordo imagens
Não é você e é você
Aceito esta realidade
Vou para casa
Deixo a água escorrer
Antigo rito de purificação
Esperança de nova vida
O que descerá pelo ralo?
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