Os dois pilares do
empreendedorismo moderno, Tecnologia e Inovação, são a principal causa de morte
sem prévio conhecimento. Senão, vejamos a história de Carlos Pereira, 27 anos,
funcionário público.
Numa
manhã de terça-feira, acordou 10 minutos mais cedo que o costume, pois em sua
repartição estava sendo implantado o sistema de ponto eletrônico com scanner de
digital. O novo sistema causou alvoroço entre os funcionários, acostumados a
registrar a hora de entrada com caneta, em folhas que nunca eram checadas. Com
Carlos não foi diferente, por isso resolveu evitar cortes de salário chegando
um pouco mais cedo no trabalho.
No
entanto, toda essa precaução não foi o suficiente para que o jovem lembrasse de
reprogramar o horário da cafeteira fazer seu cafezinho. Quando entrou na
cozinha, a máquina estava iniciando o processo de coagem, com dez minutos de
atraso!
Carlos
saiu sem tomar café, mal humorado de ter que acordar mais cedo e não ter o que
comer. Subiu em seu carro e seguiu em direção ao trabalho, 32 km de sua casa.
Na rodovia, uma placa eletrônica sinalizou que havia 5 km de congestionamento
na entrada da Marginal Tietê. Carlos ligou o seu GPS e cortou por dentro do
bairro. O aparelho entrou em ruas cheias de semáforos e lombadas, pegando a
mesma rota de fuga que todos os outros condutores que tinham GSP, resultado num
novo transito.
Quando,
finalmente, chegou a Marginal, estava 20 minutos atrasado. Aproveitou que o
fluxo estava melhor, ligou o mp3 no último volume e acelerou seu carro Flex.
Nisso tocou seu celular: mute no som,
Alô? Era Roberto, colega de trabalho, perguntado se Carlos havia se esquecido
do ponto eletrônico. Ele respondeu que já estava chegando, desligou o celular e
pegou o mp3 para aumentar o volume.
Nesse
mesmo instante, um caminhão reduziu bruscamente a velocidade por conta de um
radar recentemente instalado na Marginal. Carlos que estava atrás, se enfiou na
carreta a 112 km/h, conforme foi registrado pela fiscalização eletrônica. O
corpo foi identificado pela polícia científica, que fez um exame de DNA
diretamente no local do acidente.
Essa
história aconteceu semana passada e nos faz lembrar o caso que chocou a
sociedade no ano de 2009. Sem usar de recursos sensacionalistas, precisamos
voltar a tragédia que aconteceu com Tais de Carvalho. A jovem senhora comprou
sua TV de plasma HD, de 61 polegadas e ligou na tomada 220V. Ela, o marido e o
filho único de três anos, explodiram na pequena sala de estar, num clarão verde
e sem ruído algum. Os corpos foram reduzidos a poeira radioativa, contaminando
a faxineira que vinha duas vezes por semana. A área está interditada a mais de
seis meses e a CETESB não sabe como solucionar o caso.
Não
é por menos, que o uso de novas tecnologias e seus avanços inovadores – pré-programados,
minúsculos e quase inteligentes – têm preocupado pesquisadores e cientistas. Segundo
o Dr. Rodolfo de Alencar, diretor do IML de São Paulo, não são raros os casos
de óbito por ingestão de pendrives ou
morte por hipotermia decorrente de falhas no ar condicionado. O médico sugere
que a população consulte a internet antes de fazer suas compras e
principalmente, tome cuidado com o uso do cartão de crédito, pois há indícios
de que os novos chips provocam câncer.
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